ESC – Empresa Simples de Crédito – O que é e como as ESC`s estão democratizando o crédito no Brasil

Você que é empreendedor sabe que às vezes é muito complicado conseguir crédito no Brasil. Eu comentei com detalhes esta situação e apresentei uma solução interessante e rápida neste artigo aqui. Agora, quero te apresentar uma outra alternativa para captar crédito e para você que quer investir e render mais que poupança e outras aplicações convencionas.

QUE RUFEM OS TAMBORES…

Vou explicar sobre como funciona a ESC – Empresa Simples de Crédito. As ESC`s estão democratizando o crédito no Brasil, e já te digo o porquê. A ESC nada mais é que um “agiota legal”. Sim, você pode emprestar dinheiro, sem ter que abrir um banco ou instituição financeira. Basta abrir uma ESC. E a abertura é MUITO SIMPLES, pois é similar a qualquer outro tipo de empresa, como as Ltda’s, EIRELI, etc.

Mas ainda estamos no Brasil, então a ESC está cheia de regrinhas bem específicas:

  • Você só pode emprestar para PJ, que sejam MEI`s ou Pequenas empresas;
  • Atuação limitado ao município e cidades -limítofres;
  • Não pode entrar no Simples, tributação de 12,87% sobre os juros mais IOF. Isento de ISS por se tratar de uma operação financeira;
  • A Receita não poderá passar de R$ 4,8 milhões por ano;
  • Operações limitada ao valor do capital da empresa.

A ESC foi regulamentada em abril de 2019, e a primeira empresa foi aberta pela paranaense Elaine Ferri, empresária que mora em São Paulo. Ela estava farta de receber migalhas de rendimento de poupança e resolveu aportar R$ 50 mil em sua própria ESC. Logo fez duas operações, uma de R$ 10 mil e outra de R$ 30 mil, à juros de 3,8% e 3% respectivamente.

E este é o propósito da ESC, democratizar o crédito e facilitar a vida dos empreendedores. ESC e tomadores de crédito podem estabelecer diversas modalidades e alternativas de contrato entre si, pode usar alienação fiduciária como forma de garantia entre tantas outras opções.

Imagine que você é um empresário iniciante e precisa de R$ 10 mil para comprar uma máquina que poderá impulsionar seus negócios. Por ser uma empresa recente dificilmente obterá crédito junto às instituições financeiras tradicionais ou conseguirá em taxas de juro altíssimas. Ora, se tem um amigo ou conhecido dono de ESC, pode negociar diretamente com o sócio da empresa que te disponibilizará o crédito.

E do outro lado, supondo que você tenha uma ESC, pode emprestar dinheiro sem medo do “japonês da federal” ou do “leão” ou o que for, pois seu dinheiro está operando de uma forma completamente legal. E pode escolher emprestar somente à empresários que você conhece e confia.

Apesar de simples, são poucos os escritórios e empresas contábeis que abrem ESC e sabem como administra-la. O Grupo MV está a disposição e ficará feliz em ajuda-lo a abrir sua ESC.

Créditos P2P – A Forma Mais ÁGIL e Menos BUROCRÁTICA de Obter Crédito.

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Está cada vez mais democrático obter crédito no Brasil, muito graças às fintechs.

Você que é empreendedor, sabe. É comum ter que investir na empresa em reformas na infra-estrutura, expansão, compra de alguma máquina mais cara ou pagamento de décimo terceiro salário ou até mesmo uma rescisão pesada, enfim, várias situações. Ou às vezes, as vendas não vão tão bem em um certo mês ou os clientes combinam de atrasar o pagamento todos de uma vez. E nem sempre você tem recursos da empresa ou de seu patrimônio particular para cobrir o montante. Aí o empresário tem que apelar para terceiros para captar créditos. 

E então, começa o pesadelo. Captar créditos sempre causou “dez tipos de medo” no empreendedor. 

A primeira fonte que vem à cabeça são os bancos. Para conseguir crédito com os bancos, é necessário uma tonelada de documentos como: 

balanço assinado pelo contador;

DRE assinado pelo contador;

comprovante de endereço atualizado;

identidade dos sócios;

duas últimas declarações de imposto de renda de cada sócio;

declaração de faturamento assinada pelo contador;

cópia do contrato social e última alteração;

extratos bancários dos últimos cinco, sei ou até mesmo doze meses de cada conta bancária;

identidade dos cônjuges dos  sócios;

declaração de imposto de renda dos cônjuges dos sócios;

e por aí vai.

Bem, depois que juntou tudo isto, e caso o crédito seja pré-aprovado é necessário indicar um bem como garantia. Se for um imóvel, por exemplo, é necessário alguns documentos:

certidão de matrícula de imóvel;

convenção do condomínio;

certidão negativa dos tributos imobiliários;

cópia do IPTU;

certidão da matrícula da vaga de garagem, não esquecer deste também.

Agora o banco vai analisar se vai te emprestar o dinheiro ou não e te passar a proposta.

O empresário reza para ser aprovado, pois por mais que a proposta não seja lá grande coisa, o tempo que ele gastou juntando tudo o que é documento tem que servir de algo.

Ao receber a proposta, o interessado tem que rubricar cada página e assinar e reconhecer firma, e depois correr atrás das assinaturas do cônjuge e dos sócios, e dos cônjuges dos sócios, e às vezes até dos pais. E, claro, reconhecer a assinatura de todos eles.

MARAVILHA! Enviado todos os documentos, tudo assinado, dez voltas na quadra correndo, 50 flexões e vinte polichinelos e todas as demais exigências, parabéns, você conseguiu o crédito.

O problema é que se passaram quase dois meses, e como você não tinha caixa, teve que apelar para o cheque especial ou parcelar o cartão para cobrir as despesas.

E, ironicamente, parte do crédito vai para pagar os juros.

“Tá, tá, mas e a tal forma mais rápida de conseguir crédito?”

Enfim a tecnologia e o empreendedorismo nos presenteou com as fintechs e as fintechs de peer-to-peer lending. Fintechs já não são tão novidades assim, são as empresas de finanças com alta dose de tecnologia, muitos já ouviram falar ou conhecem o NuBank, Conta Azul, entre tantas outras empresas do ramo.

Existem fintechs nas áreas bancárias, contábeis, de seguros, investimentos, imobiliárias e as de crédito, que vou falar agora.

As empresas peer-to-peer lending ou P2P Lending, promovem o crédito de pessoas físicas para outras pessoas físicas e para empresas de médio e pequeno porte, num processo que envolve muita tecnologia. E sem taxas escondidas. Só em 2018, as fintechs de crédito movimentaram quase meio bilhão de reais em aportes.

Como funciona: as empresas solicitam o crédito, a fintech faz o meio de campo e prepara um portfolio de empresas aos investidores cadastrados, e estes financiam o crédito. E basicamente o juros pago é o rendimento do investidor.

Tudo é feito online, com baixa burocracia. Você só sabe o rosto de quem te atende pela foto do whatsapp, rendimento de até 44% a.a. aos investidores e juros bem menores que banco aos devedores (ok, nem tão baixos assim) e em alguns casos sem a necessidade de por bens em garantia. O processo é todo incrivelmente muito ágil, algumas empresas depositam o crédito em até 7 dias após aprovação do crédito. 

P2p Emprestimo - Contabilidade Digital Online | MV ON
Comparativo entre investimento em créditos P2P com investimentos tradicionais. Fonte: Iouu.com.br

É seguramente, a forma mais rápida, segura e menos CHATA e BUROCRÁTICA de captar crédito e provável que de melhor custo-benefício, uma vez que, embora nem sempre apresente as menores taxas do mercado (variam de 1,09% à 4,9%) a agilidade e o fato de não exigir garantias compensam. É uma excelente alternativa, os bancos já estão sentindo e perdendo mercado.

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