Pessoa física e pessoa jurídica: qual o melhor para médicos?

A escolha entre pessoa física e pessoa jurídica como opção para médicos depende de vários fatores, incluindo a situação financeira e as necessidades específicas de cada médico, bem como as leis tributárias e regulamentações aplicáveis no país ou região em que eles exercem a profissão.

Qual a diferença entre pessoa física e pessoa jurídica?

Existem muitas diferenças entre pessoa física e pessoa jurídica a serem levadas em consideração na hora de decidir a melhor opção.

Pessoa física é um indivíduo com responsabilidade ilimitada por suas obrigações pessoais e é tributado pela tabela de Imposto de Renda Pessoa Física.

Pessoa jurídica é uma entidade legalmente separada, com responsabilidade limitada aos investimentos na empresa, sujeita a tributação específica para empresas.

A pessoa jurídica pode ter obrigações mais complexas, mas oferece flexibilidade em gestão financeira e estruturação de negócios.

Quais as responsabilidades de um e de outro?

A pessoa física é responsável por cumprir obrigações pessoais, pagar impostos, responder legalmente por suas ações e gerenciar suas finanças pessoais.

Por outro lado, a pessoa jurídica, como uma entidade legalmente registrada, é responsável por cumprir obrigações contratuais e financeiras, manter registros contábeis e fiscais, conformidade com leis e regulamentos, e proteger os interesses dos acionistas.

Enquanto a pessoa física é responsável por suas próprias obrigações e ações, a pessoa jurídica possui obrigações e responsabilidades específicas relacionadas à sua constituição legal como empresa, incluindo a necessidade de seguir regras e regulamentos comerciais, proteger os interesses dos acionistas e cumprir suas obrigações legais e financeiras.

Como decidir entre pessoa física e pessoa jurídica sendo médico?

A decisão entre PF e PJ como médico deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa dos fatores financeiros, administrativos, tributários e legais relacionados ao seu negócio e às suas circunstâncias individuais. Veja algumas dicas que podem ajudar na tomada de decisão:

  1. Avalie sua situação financeira: considere seus ganhos atuais e projetados, despesas, investimentos, dívidas e outros aspectos financeiros para determinar qual opção pode ser mais vantajosa deste ponto de vista. Lembre-se de que a situação financeira pode variar ao longo do tempo, então é importante projetar cenários futuros.
  2. Analise suas necessidades administrativas: pense nas obrigações administrativas que você estaria disposto a assumir como pessoa jurídica, como registros contábeis, obrigações contratuais e regulamentares. Considere se você está disposto a lidar com essas responsabilidades ou se prefere uma abordagem mais simplificada como pessoa física.
  3. Considere a proteção de patrimônio e responsabilidade: a constituição de uma pessoa jurídica pode oferecer uma separação legal entre seus ativos pessoais e os da empresa, proporcionando uma proteção adicional de patrimônio pessoal em caso de problemas financeiros ou legais. Isso pode ser uma consideração importante, dependendo do seu nível de risco e exposição a possíveis litígios.
  4. Planejamento de longo prazo: considere suas metas de longo prazo para o seu negócio e sua carreira médica. Avalie como a escolha entre pessoa física e pessoa jurídica pode afetar essas metas e objetivos ao longo do tempo.

Ainda está em dúvida se é melhor ser pessoa física ou pessoa jurídica? Para uma consultoria qualificada, entre em contato com nossos especialistas no assunto acessando MV ON.

Me tornei MEI. Preciso ter conta PJ?

Me tornei MEI. Preciso ter conta PJ?

Uma dúvida muito comum entre os empreendedores que estão iniciando seus negócios é sobre este tema.

Independente da obrigação ou não, o simples fato de separar a conta pessoal da empresarial pode ser entendido como uma estratégia para manter o controle do fluxo de caixa, sem comprometer o orçamento, e este podemos afirmar que é um dos pontos chave para qualquer negócio.

Continue a leitura e descubra a resposta desta dúvida.

MINHA EMPRESA É OBRIGADA A TER UMA CONTA PJ?

Não. Porém apesar de não existir uma lei que obrigue as empresas a terem uma conta Pessoa Jurídica, é muito importante separar e organizar os gastos da empresa e, com a conta PJ, você pode evitar muitos problemas. Além disso existe também a exigência de algumas empresas, para as quais você possa estar interessado em prestar seus serviços, que só aceitarem realizar pagamentos para contas PJ.

POR QUE NÃO PODE MISTURAR AS CONTAS PESSOAIS COM OS DA EMPRESA?

A Pessoa Jurídica é considerada uma entidade separada dos sócios da empresa, ao identificar que os patrimônios se misturam, pode ocorrer a chamada Confusão Patrimonial, e esta divisão é prejudicada. Então, para não perder a proteção da Pessoa Física e ter o patrimônio pessoal protegido, mantenha sempre gastos pessoais separados dos gastos da empresa.

Ainda que você seja o único dono, e, portanto, o único beneficiário dos lucros, é de extrema importância que exista essa separação. A partir das contas independentes, você consegue definir seus patrimônios, deixando bem clara a separação entre pessoa física e jurídica. Em contabilidade, isso é o que chamamos de princípio da entidade.

BANCOS DIGITAIS

Os bancos digitais conseguem resolver seus problemas e solucionar suas dúvidas sem que você precise se deslocar, pois possuem canais de atendimento facilitados.

É importante citar que os bancos digitais são instituições regularizadas pelo Banco Central e protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito. Isso certifica que as contas digitais tenham a mesma proteção de um banco tradicional.

QUAIS SÃO OS GASTOS E DESPESAS QUE DEVERÃO CONSTAR NA CONTA BANCÁRIA PJ?

 Na conta empresarial deve constar apenas os gastos com impostos e despesas da sua empresa. No caso das microempresas, em geral os dados apresentados são estes:

– Entrada de dinheiro por meio de pagamentos dos clientes;
– Saída para pagamento dos impostos do Simples Nacional (DAS);
– INSS, sobre pró-labore e folhas de funcionários;
– FGTS, para empresas que tenham funcionários;
– Despesas com a contabilidade;
– Tarifas bancárias;
– Retirada para o sócio (seja por distribuição de lucros ou pró-labore);

Podem ainda existir outras movimentações extras como: Plano de Saúde Empresarial, alugueis, contas de telefone, entre outros.

CONCLUSÃO

É importante que você mantenha sempre as contas organizadas porque ao final do mês, precisará repassar esses dados para a contabilidade para que ela possa fechar a sua contabilidade conciliando as suas movimentações.

Por isso, se por algum motivo, você se confundir e fizer um pagamento da empresa pela sua conta pessoal ou vice e versa, não se esqueça de informar ao contador.

Ficou com dúvidas sobre como abrir uma conta PJ e separar suas contas bancárias?

Temos profissionais sempre à sua disposição para atendê-los e solucionar suas dúvidas.

Convidamos você para conhecer o nosso trabalho e o que podemos oferecer para garantir a administração contábil do seu negócio.

Segue abaixo o contato da MVON Contabilidade.

A equipe MVON aguarda o seu contato, fazemos a sua contabilidade online:

(41) 99716-0089 / e-mail: contato@contadoresforadacaixa.com.br

 

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